
25.4.09
23.4.09

A nossa luta é directa e global, contra todxs xs que nos exploram e oprimem, contra o patrão no nosso local de trabalho, contra o bófia no nosso bairro, contra a lavagem cerebral na nossa escola, contra as mercadorias com que nos iludem e escravizam, contra os tribunais e as prisões imprescindíveis para manter
a propriedade e a ordem social.
Não nos revemos no simulacro de luta praticado pelxs esquerdistas, ancoradxs nos seus partidos, sindicatos e movimentos supostamente autónomos. Estes apenas aspiram a conquistar um andar de luxo no edifício fundado sobre a opressão e a exploração, contribuindo para dar novo rosto à miséria que nos é imposta.
Recusamos qualquer tentativa de renovação do capitalismo, engendrada nas cimeiras dos poderosos ou na oposição cínica posta em cena pelos fóruns dos seus falsos críticos. Não tenhamos ilusões. Não existe capitalismo “honesto”, “humano” ou “verde”. A “crise” com que nos alimentam até à náusea não é nenhuma novidade. A precaridade não é só um fenómeno da actualidade, existe desde que a exploração das nossas vidas se tornou necessária à sobrevivência deste sistema hierárquico e mercantil.
Porque queremos um mundo sem amos nem escravos, apelamos à resistência e ao ataque anticapitalista e anti-autoritário.
E saímos à rua."
http://www.redelibertaria.blogspot.com/
15.4.09
Contra o Encontro G8 da AGRICULTURA

Contra o Encontro G8 da AGRICULTURA
18/20 Abril 2009 em Itália (Cison Valmarina, Treviso)
« Para superar a crise dos governos dos 8 países mais industrializados do mundo, estes querem relançar a agricultura nos países do Sul. A partir de 18-20 Abril estão reunidos
O que significa a revitalização da agricultura nos "países em desenvolvimento"?
Nunca como no actual momento histórico os mercados dos países desenvolvidos, dependeram daquilo que eles chamavam de "países em desenvolvimento". A subjugação dos vastos e férteis, mas especialmente vulneráveis, territórios e agricultores do Sul é agora a desejada perspectiva de resolução levantada pela crise nas economias dos "Grandes 8". Criar uma forte dependência entre os países em desenvolvimento e os países desenvolvidos, tornou-se uma necessidade para a economia moderna. Embora esta prática seja bem conhecida no Ocidente desde o nascimento do capitalismo, desde os anos oitenta e noventa, através de uma nova e próspera fase esta está a tomar uma conotação mais profundamente invasiva e totalitária (utilização da engenharia genética, propagação das monoculturas de OGM, e produção de prejuízos muito além dos limites da sobrevivência e reversibilidade). Obviamente, todas essas novas formas de agressão ao meio ambiente configurarão uma exploração ainda mais generalizada na esfera social.
Queremos reiterar que a Guerra não está apenas ligada e manifestada ao petróleo, mas também uma Guerra, de modo mais subtil e subterrâneo, mas com um impacto mais pesado e de longo prazo, vinculada à agricultura. Um exemplo recente é o uso de sementes americanas no Iraque, onde os camponeses são obrigados a comprar no multinacionais de ano para ano (elaborado na sequência da operação militar do país). Mesmo na actualidade são as regras administrativas e sua aplicação militar que impõem um modelo de produção profundamente errado, porque baseado na manipulação e destruição do ambiente e das condições de vida e em hierarquias nas relações entre indivíduos e entre indivíduos e ambiente natural.
É o modelo das multinacionais agroindustriais que têm monopolizado a vida através do quadro legislativo e do apoio militar dos Estados democráticos. Sem o exército, ou a ameaça de anfitriões, Monsanto e Syngenta não teriam penetrado no Iraque; sem os incentivos de outros magnatas não entram em África, na América do Sul, Ásia, de modo a levar a cabo uma limpeza geral de todo os povos, culturas e dos ecossistemas. É o caso da Argentina, onde desde
Agricultura, a guerra e o petróleo estão estreitamente relacionados uma vez que a expansão da agricultura industrial, mediante projectos corporativos, exige uma enorme utilização para além da água, dos combustíveis fósseis, que ao contrário na agricultura tradicional não são usados. A sobrevivência da indústria da biotecnologia é uma parte integrante do sistema de guerra e das ocupações militares que estão aterrorizando, massacrando e empobrecendo milhões de habitantes da Terra.
O paradigma tecno-industrial da agricultura impostas aos países em desenvolvimento, comporta evidentemente uma redução e o desaparecimento da biodiversidade que caracteriza estas áreas, a extinção de espécies vegetais (e consequentemente, habitats e espécies animais), a erosão do solo, a poluição das águas subterrâneas com a utilização de novos fertilizantes químicos, o envenenamento do corpo humano com herbicidas com diferentes tratamentos químicos, o empobrecimento das dietas tradicionais e muito mais ... uma sociedade super conformista e altamente hierarquizada.
A utilização da engenharia genética aplicada à agricultura oferece oportunidades significativas para o desenvolvimento económico dos colonialistas e da extensão do controle da vida económica, política e das actividades culturais dos países colonizados. Os OGM, para lá de clonarem vida, clonam formas de produção e exploração, aparelhos de dominação e coercivos dos poucos sobre os muitos, todos dedicados ao progresso e à democracia. Eis aqui a semente da democracia!·
É tempo para expormos a grande mentira que está escondido por trás da Revolução Verde, tanto propagada para justificar a exportação do modelo industrial de agricultura contra a fome e a sua imposição sobre as áreas onde ainda são viáveis uma agricultura autosufeciente e de subsistência, tornando-a dependentes dos produtos e das industrias ocidentais, como contaminando a flora e fauna com OGM. A Revolução Verde é boa apenas para os especuladores da indústria agrícola. A Revolução Verde e a mais recente Revolução zootécnica (desde 2001, que o gado é introduzido de forma intensiva, o que levou à disseminação de epidemias, mesmo entre os animais selvagens, causando enormes fomes e carestias), apoiada por um dos protagonistas deste G8 – o Banco Mundial – têm agravado as condições dos pobres do mundo e perpetuado o estado de sujeição pelos países industrializados.
Este é o mundo que o G8 tem pensado para nós. É altura de recuperar o terreno,a terra, a dignidade e a vida! Estamos com os camponeses que resistem na Índia, Argentina, Brasil e em todo o lado, contra aqueles que querem vender, explorar, expropriar, ou pior ainda, comprá-los com os seus produtos. Ôpor-se à entrada de OGM em nossas terras. Incendeiem o GM! »
Assembleia contra o G8 Agricultura
http://www.assemblea.gelohc.com/
14.4.09
7.4.09
Feira do Livro Anarquista

ferramenta de comunicação e ataque.
6.4.09
Concerto em Alvalade do Sado dia 2 de Maio

Concerto Punk / Hardcore --> TRINTA E UM (Linda-a-Velha) + DR.BIFES & OS PSICOPRATAS (Linda-a-Velha) + MASSEY FERGUNSON (Ferreira do Alentejo) + AN X TASY (Faro) + DJ LAMBRUSCO (all night long)
2.4.09
Subjugados pela Tecnologia

Neste momento, um conflito de paradigmas está a ser encenado em todo o mundo, naturalmente resultando numa peça cujo conteúdo reflecte uma história complexa de causas e efeitos.
Por um lado, o negócio em grande escala promove um crescimento global monocultural, de cima para baixo, baseado no capital e na energia. Por outro lado, observamos a destruição do humano, do tecido social e económico das nossas vidas, tudo em nome de uma economia de casino de avançada tecnologia, numa escala cada vez maior e mais anónima em termos de responsabilidade. A palavra crescimento num contexto deste tipo parece amargamente irónica, tendo em conta a destruição dos ecossistemas e a taxa de extinção registada, que é a mais alta desde o período Devoniano. Ainda mais amargo é o facto da destruição da biodiversidade estar a ser destruída em nome de uma estandardização monocultural. Não é apenas por mera coincidência que estes problemas são acompanhados por uma grande perda de diversidade cultural humana e uma ainda maior dependência em fontes e recursos comuns para satisfazer necessidades materiais e abstractas.
No Ocidente foi-nos vendido um remédio amargo sob a forma de argumentos neodarwinianos que confundiram natureza com cultura. Ainda pior é o facto de termos sido tão eficazes a vender este remédio ao Terceiro Mundo. Acabámos por realmente acreditar que o actual absurdo Behemoth socioeconómico é o resultado de uma tendência evolucionária, que entende os seres humanos como basicamente egoístas, constantemente envolvidos em competição, sobrevivência e guerra. Ao ler os pensadores ocidentais, de Adam Smith a Sigmundo Freud, somos levados a acreditar que estes traços são um produto da nossa natureza.
No entanto, não será possível que estes brilhantes filhos do Ocidente tenham andado a descrever o Homus Industrialis em vez do Homo Sapiens. Confundimos a natureza com a cultura e vendemo-nos a um paradigma mais poderoso do que o Comunismo ou o Capitalismo: estamos subjugados pela Tecnologia.
Ninguém nega que as fomes que assolaram a Índia no último século tenham diminuído muito, em parte devido aos híbridos introduzidos para aumentar a produção. Mas o altruísmo desses anos transformou-se agora numa loucura expansionista. Explorando apenas esta avenida da loucura do século XXI, o agronegócio, ouvimos os apelos à estandardização, expansão, comida para todos, mas a expansão agro-industrial trouxe a devastação; os seus fertilizantes e pesticidas envenenam a terra, a terra marginal cresce exponencialmente, a erosão desenfreada está a levar milhares de anos de desenvolvimento do solo numa única chuvada e uma falange de híbridos monocultural fica mais do que nunca susceptível a pragas. Apesar dos críticos das colheitas geneticamente manipuladas poderem citar a segurança, genes estranhos, reacções alérgicas e a introdução acidental de genes em populações selvagens, o perigo mais real e iminente nesta nossa aldeia global é a perda acelerada de variedades geneticamente únicas, aliado ao patenteamento de sequências genéticas.
Apenas há duzentos anos, os agricultores estavam a melhorar activamente a segurança das suas futuras colheitas e solo ao encorajarem a biodiversidade agrícola. Centenas de milhares de variedades de plantas e animais datam dessa época. São um testamento de gerações de agricultores seleccionando plantas e animais, perfeitamente adaptados às condições locais, ecótopos, habitats, através de uma sinergia entre transferência de nutrientes, protecção e produtividade.
Será que vamos perder esta preciosa diversidade em troca de uma mão cheia de
Columba Moore - Prof. de Biologia. Tradução de Julieta Andrade - Prof. de Língua Portuguesa, ambos
Saca o Gorgulho…da Colher Para Semear http://gaia.org.pt/print/14828 Contactos Colher Para Semear: Quinta do Olival, Aguda, 3260-044 Figueiró dos