23.10.09

Concerto Sábado


Concerto do Club http://www.myspace.com/innersightmetal

9.10.09



Setúbal este fim-de-semana...

Sábado 10/10

15:00h: Conversa/Debate sobre Solidariedade Revolucionária a partir de um texto ("discussão sobre solidariedade revolucionária")
20:00h: Jantar “Bela Vida” [Traz comida e bebida]

Domingo 11/10
a partir das 15:00h: Churrascada, música e cinema na rua.
Antes com saída ás 11h na Pça do Bocage. II Passeio pela Memória Histórica Anarquista de Setúbal (texto):

"Porque houve tempos em que a nossa terra não ia em cantigas eleitorais, porque houve alturas em que as nossas gentes sabiam que a polícia não era parte da solução mas sim do problema e porque sabemos que esses tempos não foram assim tão distantes, queremos relembrar e celebrar a Velha Setúbal, aquela que ainda hoje se opõe aos planos dos "grandes" e "poderosos", que resiste à "Nova Setúbal" dos Tróia Resorts, e Vales da Rosa.

Este passeio tem como objectivo relembrar as origens da cidade de Setúbal e algumas das histórias e processos de organização e lutas travadas pelas suas gentes. Esta experiência realizada pela primeira vez no ano de 2007, acontece uma vez mais durante as celebrações do aniversário da C.O.S.A e com a colaboração do companheiro Paulo Guimarães. Mais do que uma exaustiva apresentação do tema, propomo-nos a relembrar o pulsar anti-autoritário das veias Sadinas querendo estimular a curiosidade e a pesquisa daquela história que não é escrita pelos "vencedores".

Para lá dos bairrismos e localismos, para lá do nacionalismo populista que fala do povo e da sua cultura com sangue nas mãos, para lá de tudo isto está a partilha e o conhecimento de uma memória histórica rica em cultura que nos une enquanto indivíduos e comunidades, não debaixo de qualquer bandeira, fronteira ou grupo; mas sobre as ideias de Liberdade Autonomia e Solidariedade, partilhando espaços terras ou cidades.

Anarquistas das terras do Sado."

Casa Okupada de Setúbal Autogestionada Rua Latino Coelho nº2, Bairro Salgado, Setúbal (junto à estação dos autocarros)

25 de Abril 2007 .... 7 Dezembro 2009


Este texto pretende relembrar a carga policial que aconteceu na manifestação Anti Fascista e Anti Capitalista no dia 25 de Abril de 2007 e apelar à solidariedade contra a farsa judicial montada em torno das onze pessoas que vão a julgamento dia 7 de Dezembro

No dia 25 de Abril de 2007 decorreu uma manifestação Antiautoritária contra o Fascismo e o Capitalismo em Lisboa que reuniu aproximadamente 500 pessoas. Tendo iniciado na Praça da Figueira em ambiente contestatário, mas festivo e sem incidentes, várias pessoas aderiram à manifestação ao longo do percurso Rossio, Rua do Carmo, Rua Garrett até ao Largo de Camões.

Após um breve período em que a manifestação permaneceu no largo Camões, esta continuou espontaneamente pela Rua Garrett em direcção ao Rossio. A presença constante da polícia durante a trajectória fez com que o clima entre as partes fosse de tensão. A meio da Rua do Carmo, duas hordas de elementos do corpo de intervenção da PSP e polícias à paisana encurralaram os manifestantes na rua fechando as saídas e, sem qualquer ordem ou aviso de dispersão, começaram a agredir brutal e indiscriminadamente manifestantes, transeuntes e até mesmo turistas.

A polícia não tentou dispersar ninguém, pelo contrário, quis bater, espancar e atacar os manifestantes. Pessoas que caíram no chão indefesas foram ainda agredidas por vários polícias à bastonada e ao pontapé. Houve perseguições por parte da polícia, levadas a cabo de forma bastante agressiva, no local onde decorria a manifestação e por toda a Baixa de Lisboa. Foram detidas onze pessoas e foi impossível contabilizar todos os feridos entre manifestantes e pessoas alheias ao protesto. Aos manifestantes juntaram-se, no fundo da rua do Carmo, vários transeuntes e lojistas contra a brutalidade policial.

Com o apoio dos media, as forças policiais criminalizaram o protesto, procurando encontrar legitimidade para a sua acção repressiva que é um tipo de conduta permanente por parte do Estado, como podem comprovar, a título de exemplo, os habitantes de bairros sociais. Assim sendo, a detenção dos onze manifestantes surge como modo de justificar mais uma carga policial.

Para além da detenção, estes manifestantes ficaram ainda sujeitos à medida de termo de identidade e residência, tendo sido acusados de agressão, injúria agravada e desobediência civil, acusações estas que, na verdade, caracterizam a actuação policial. Querem convencer-nos que o mundo é o inverso daquilo que realmente acontece, uma vez que as únicas agressões à polícia foram em legítima defesa, postura à qual não se deve renunciar.

No próximo dia 7 de Dezembro vai ser o julgamento dos onze acusados nas novas instalações judiciais localizadas no Parque das Nações/Oriente.

Apelamos à solidariedade em relação a esta situação em particular, enquadrada num contexto de exploração e opressão quotidiana que não deixaremos de combater.

alguns envolvidos no processo.

1.10.09

URGENTE! Solidários com António Ferreira de Jesus

António Ferreira de Jesus, de 68 anos, preso há 15 anos, encontra-se actualmente em Pinheiro da Cruz e viu uma vez mais, a liberdade condicional a ser-lhe negada em Julho deste ano.

Dia 28 de Setembro a direcção do E.P. quis transferir o companheiro para uma cela nova, numa ala recentemente reconstruída- essas "reformas" implicam que não haja direito a um candeeiro de leitura ou que, por exemplo, os duches não tenham divisórias, o que obriga a que os presos tenham de tomar banho em conjunto.

O António recusou-se à mudança com base nestas condições. Face a esta recusa, a direcção e os guardas decidiram que o levariam à força, não para a cela prevista, mas para o pavilhão de segurança (chamado de "big brother", num regime de separação total dos outros reclusos, ao abrigo do artigo 111).

Perante isto o António entrou em greve de silêncio, de sede e de fome.

No entanto, os responsáveis da cadeia não reconhecem estas greves porque o companheiro não preencheu o impresso que existe para oficializar o protesto (!)

Não sabemos em que situação ele se encontra, nem que acompanhamento está a ter.

Sabemos quem está por detrás desta situação: a direcção do E.P., a Direcção Geral dos Serviços Prisionais e outros organismos do Estado português.

É urgente pressioná-los, da maneira que achares mais eficaz!


A solidariedade é uma arma!

Pela destruição das prisões e de quem as constrói!


Contactos das entidades responsáveis:
Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz
7570-784 CARVALHAL - GRÂNDOLA (PORTUGAL)
Telefone: (00351) 265 490 620
Fax: (00351) 265 497 078
Correio Electrónico: eppcruz@dgsp.mj.pt

Direcção-Geral dos Serviços Prisionais:
Travessa da Cruz do Torel, nº1 1150-122 Lisboa (PORTUGAL)
Telefone: (00351) 218 812 200
Fax: (00351) 218 853 653
Correio electrónico: dirgeral@dgsp.mj.pt

Provedoria de Justiça
provedor@provedor-jus.pt
Morada: Rua Pau de Bandeira, 9
1249-088 LISBOA
PORTUGAL
Telefone: (+351)213926600/19/21/22
Linha Azul: (+351)808200084
Fax: (+351)213961243

Inspecção Geral dos Serviços de Justiça
correioIGSJ@igsj.mj.pt
Fax: (00351) 213223666

Ministério da Justiça
ministro@mj.gov.pt
Fax: (00351) 213468031

Se optares por enviar cartas ou faxes, aqui vai um modelo de texto

António Ferreira de Jesus, de 68 anos de idade, com mais de 45 anos de prisão cumpridos, actualmente no E. P. de Pinheiro da Cruz, continua a sofrer ameaças de morte por parte de alguns guardas prisionais, conforme declarações suas efectuadas no Tribunal de Grândola há cerca de um ano.
Apesar de reúnir todos os requisitos para a Liberdade Condicional, esta continua a ser-lhe negada.
A última vez que foi proposto para a Liberdade Condicional, foi-lhe prometido que o parecer do concelho técnico lhe seria favorável. Posteriormente, verificou-se que o parecer foi desfavorável por unanimidade.
Criar falsas expectativas na mente de um recluso, sobretudo um preso com mais de 45 anos de prisão cumpridos, é equivalente a induzi-lo ao suicídio.
A última decisão do indeferimento à Liberdade Condicional é a reprodução exacta do primeiro indeferimento, no qual, pidescamente, faz referência às convicções políticas do recluso como indicador negativo do seu processo de “reinserção” social.
E para cúmulo, na noite de 28 do presente mês, António Ferreira de Jesus, por se recusar a mudar para uma Ala que viola os seus direitos (a nova Ala tem condições de “vida” incompatíveis com os critérios da jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem), foi submetido ao castigo do regime 111º, ou seja, separado de toda a população prisional, uma prisão dentro de outra prisão, onde os presos sofrem todo o tipo de humilhações e são fortemente induzidos ao suicídio; e onde vários já apareceram suspeitosamente mortos.
António Ferreira de Jesus encontra-se, desde a noite de 28 do presente mês, em greve de sede, greve de fome e em greve de silêncio, em protesto contra a feroz perseguição de que continua a ser alvo.
Não aceitamos que a vergonhosa estatística de mortandade do vosso extermínio aumente com o eventual cadáver do António Ferreira de Jesus.
Fazemos responsáveis a directora do E. P. de Pinheiro da Cruz, A Direcção Geral dos Serviços Prisionais e a quem mais de direito, de todas as consequências advindas da greve de sede, da greve de fome e da greve de silêncio em que o António Ferreira de Jesus se encontra.
Protestamos veementemente contra a perseguição que o António Ferreira de Jesus está a ser alvo por defender a sua dignidade e exigir o cumprimento dos seus direitos.
Exigimos já o fim à perseguição ao António Ferreira de Jesus e a sua imediata transferência para Coimbra ou Izeda, conforme a sua pretensão.

SOLIDÁRIOS/AS COM TODOS/AS OS/AS PRESOS/AS QUE LUTAM PELA DEFESA DA SUA DIGNIDADE!