31.1.08

Adiado a Biblia amanhâ, Festa na Segunda!


Foi adiado o lançamento da Revista Biblia amanhã.

Mas, há festa no Clube na Segunda Feira dia 4!!!

30.1.08

Próximas actividades do CCA e do Club


Aqui vão algumas dicas para o que vai estando programado acontecer por estes lados...já sabem em Aljustrel no Club Aljustrelense, a cargo do CCA Gonçalves Correia. Apareçam.


01 de Fevereiro (Sexta feira próxima)
Lançamento da revista Bíblia (nº27 e 28)
Apresentação e leitura de textos da Revista Bíblia
" A revista Bíblia já leva mais de 10 anos como um espaço de experimentação nas tendências contemporâneas das artes visuais e da literatura. Existe desde Abril de 1996 e lançou até agora 27 números. Neste momento tem periodicidade trimestral e a tiragem é normalmente de 2000 exemplares. Calculamos que estejam distribuídas cerca de 50000 revistas até à data. A revista Bíblia caracteriza-se pela variedade das áreas artísticas que abrange, como a ilustração, desenho, fotografia, pintura, design, banda desenhada, video prints, prosa, conto e poesia. A revista não exclui abordagens à arquitectura, cinema, teatro e música. Pelas páginas da revista, que funciona como espaço de encontro de uma geração, já passaram cerca de 600 colaboradores nacionais e internacionais.”
http://www.revista-biblia.com/

15 de Fevereiro

Concerto regicida
O Cão (a confirmar)
www.myspace.com/ocao

16 de Fevereiro

Oficina Prática de Informação (15.00)

«Suporte Básico de Vida - noções básicas de primeiros socorros»

Divulgação de várias ideias básicas de saúde - A causa das doenças é o mau trato (demasiada actividade e descanso insuficiente produz esgotamento) - Esgotamento é intoxicação (intoxicação e desintoxicação) - Está tudo ligado (o sintoma é um alerta para algo mais profundo) Explanação sucinta do plano de acção do socorrista e noções básicas de primeiros socorros - PAS (proteger, alertar e socorrer) - Alguns casos concretos que poderão ocorrer - Como actuar? e o que poderemos fazer? - Suporte básico de Vida Objectivos: Não se trata de uma acção de formação mas sim de divulgação de informação. Para além de uma sucinta explicação de um visão holística da saúde, os/as presentes irão ser incentivados a pensar como melhor intervir numa situação "extrema" em que uma pessoa se encontra indefesa e a necessitar de ajuda e ou cuidados médicos. Irão simular-se várias situações típicas de quadros de socorrismo, que diariamente se podem encontrar em qualquer parte, onde o interessante será a intervenção com poucos ou nenhuns meios de socorro. (3h30m)
Oficina da responsabilidade de Ricardo Valério e Karine Calligaris, terapeutas de Medicina Tradicional Chinesa.

23 de Fevereiro (22.00)
Concerto
Extreme Retaliation (Metal de Estremoz)

01 de Março
Conversa e troca de ideias com os companheiros de Sevilha acerca da sua experiência de 6 anos no Centro Social Okupado e Autogestionado de Sevilla, bem como acerca de todo o processo de despejo de que foi alvo.
Segue-se concerto (a confirmar Abandalhados e Pelintras)


15 de Março
Concerto (da Suécia a anunciar...)

29 de Março
II Festival Anti-Fascista Português organizado pelo
MOVIMENTO ANTIFASCISTA PORTUGUÊS
Apresentação e conversa com o colectivo MAP e 5 bandas noite fora...
http://www.accaoantifascista.pt.vu/

filmes no club às quintas-feiras







29.1.08

Regicidio


Vejam a documentação reunida no site da Associação Republica e Laicidade
«Filme do regicídio» (vídeo) [História Aberta]
Mausoléu de Manuel Buíça e Alfredo Costa – o monumento erigido (em 1914) pela Associação do Registo Civil e do Livre Pensamento e mandado desfazer (em 1940) pelo ditador Salazar Romagens à campa de Manuel Buiça e Alfredo Costa (fotos)

27.1.08

Acerca do Regícidio... em Castro Verde




A Câmara Municipal de Castro Verde vai dinamizar um programa evocativo da República, com iniciativas que decorrerão de Janeiro de 2008 a Outubro de 2010, sendo o ponto de partida para a concretização deste programa o primeiro Centenário do Regícidio, que se assinala a 1 de Fevereiro de 2008. Considerado uma etapa fundamental para a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, e um elemento fulcral para a construção do Portugal moderno, o regicídio teve entre os seus mentores, Alfredo Luís da Costa, natural de Casével, motivo pelo qual o concelho de Castro Verde se encontra intrinsecamente ligado à história do acontecimento.

Ao longo dos anos, o 5 de Outubro tem caído no esquecimento e a sua comemoração num vazio quase profundo, desvalorizando-se todo o trabalho de transformação social que a implantação da República trouxe ao Portugal dos princípios do século XX.

É nesta perspectiva que a Câmara Municipal de Castro Verde vai dinamizar um programa evocativo da República, importante do ponto de vista cultural e social, visando a reflexão sobre os acontecimentos em causa e deixando uma marca cultural em torno desta efeméride, com iniciativas que decorrerão de Janeiro de 2008 a Outubro de 2010, data que assinala o Centenário da República. Centenário do Regicídio
31 Janeiro (Quinta-Feira)

Inauguração da exposição “O Regicídio visto nos jornais da Europa em 1908”. Praça da República.

Abertura de exposição-venda de livros sobre a temática do Regicídio e da República. Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca.

19h00Conferência “Olhar o Regicídio”, com a participação do Dr. Jorge Morais e do Dr. Luís Vaz, com a moderação da Doutora Alice Samara. Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca. 21h00

1 Fevereiro (Sexta-feira): Lançamento do Livro “Crónica do Regicida Invisível – Alfredo Luís da Costa”, de Paulo Barriga, apresentado pelo Dr. Rui Faustino, da Biblioteca Museu República e Resistência. Fórum Municipal de Castro Verde. 18h30

Abertura da Exposição “República”, da responsabilidade da Biblioteca Museu República e Resistência. Fórum Municipal de Castro Verde. 19h30

2 Fevereiro (Sábado):“A figura de Alfredo Luís Costa”, apresentação de Paulo Barriga. Junta de Freguesia de Casével. 15h00.
Descerramento de placa evocativa de Alfredo Luís da Costa. Participação da Banda Filarmónica 1º de Janeiro. Largo de Casével. 16h00

12 Fevereiro (Terça-Feira):Apresentação do Livro “Crónica do Regicida Invisível – Alfredo Luís da Costa”. Biblioteca Museu República e Resistência, Lisboa. 18h00

15 Fevereiro (Sexta-Feira):Apresentação do livro: “1908: Um Olhar sobre o Regicídio”, da responsabilidade da Professora Margarida Ramalhães Ramalho. Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca. 21h30.

16 Fevereiro (Sábado):Canções anarquistas com Vitorino Salomé. Cine-Teatro Municipal de Castro Verde. 21h30

Dia 1 Festa da Biblía!!!



Festa de Lançamento da revista Bíblia (nº27 e 28) em Aljustrel
Apresentação e leitura de textos da Revista Bíblia
" A revista Bíblia já leva mais de 10 anos como um espaço de experimentação nas tendências contemporâneas das artes visuais e da literatura. Existe desde Abril de 1996 e lançou até agora 27 números. Neste momento tem periodicidade trimestral e a tiragem é normalmente de 2000 exemplares. Calculamos que estejam distribuídas cerca de 50000 revistas até à data. A revista Bíblia caracteriza-se pela variedade das áreas artísticas que abrange, como a ilustração, desenho, fotografia, pintura, design, banda desenhada, video prints, prosa, conto e poesia. A revista não exclui abordagens à arquitectura, cinema, teatro e música. Pelas páginas da revista, que funciona como espaço de encontro de uma geração, já passaram cerca de 600 colaboradores nacionais e internacionais.”
http://www.revista-biblia.com/

19.1.08

26 de Janeiro


Dia 26 de Janeiro (Sábado)

pelas 17.00 Conversa

"Partes de uma cidade em Partes. Reflexão sobre a importância do espaço público participado no espaço urbano fragmentado"

por Patricia Colucas


Janta Vegetariana


Concerto

My Rules (lisboa) e Deeds of Sanity (Beja)

14.1.08

Recordar o 18 de Janeiro de 1934


Na próxima Sexta-feira, dia 18/1, recordemos a revolta operária de 18 de Janeiro de 1934.


No Porto no Terra Viva, na Rua dos Caldeireiros, 213 PORTO (perto da torre dos clérigos) avança com um Debate organizado pelo Círculo de Estudos Sociais Libertários /Terra Viva!AES - em colaboração com o Movimento Cívico "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA" e no dia seguinte, sábado, às 17h30 no ESPAÇO MUSAS (Rua do Bonjardim, 998 - Porto)o Círculo Anarquista Libertário do Porto organisa uma Conversa e Jantar sob o nome de "A insurreição de 18 de Janeiro: Cercados e perseguidos".

Mais aqui a Sul, em SINES, a autarquia inaugura a "Exposição documental. O 18 de Janeiro de 1934 - No País e em Sines" que fica até 3 de Março no Centro de Artes de Sines. Em 1934, nessa "vila onde se destacam as fábricas, as oficinas, a pesca, a agricultura e alguns serviços, a greve durou um dia, mas registou uma adesão em massa, embora pacífica. Entre os organizadores encontram-se artesãos, pedreiros e trabalhadores. Outros grupos são os dos carpinteiros, pintores, trabalhadores rurais, operários das várias fábricas corticeiras e de conservas de peixe, padeiros, barbeiros, comerciantes." Na inauguração da exposição, pelas 18.00 de sexta-feira, realiza-se uma conversa com o coordenador da URAP - União de Resistentes Antifascistas Portugueses, Aurélio Santos, e o sineense Américo Leal, que dá conta dos eventos de Sines no seu livro “Testemunhos” (2001).
PORTO:

Não é de mais ainda aconselhar a leitura da obra de Fátima Patriarca "Sindicatos contra Salazar. A Revolta do 18 de Janeiro de 1934" (Imprensa de CiênciasSociais, 2000) de que deixamos aqui parte da resenha que mereceu na Análise Social por Henrique N. Rodrigues:

(…) 1.º Não tem qualquer sentido reconduzir o 18 de Janeiro à Marinha Grande. Fica mais do que demonstrado que a versão oficial (interesseira, por natureza) e a versão do Partido Comunista (também obviamente interesseira) — ao prestarem destaque quase único à Marinha Grande, aos vidreiros e à liderança comunista não logram comprovativo na realidade dos factos.
2.º Ganha sentido, sim, «recolocar» o 18 de Janeiro na sua dimensão histórica exacta: um movimento operário insurreccional, que visava a reconquista das liberdades sindicais, a par do derrube do regime do Estado Novo.
3.º Neste contexto, a Marinha Grande é um episódio «mediático» (assim o diríamos na linguagem corrente), porque envolve uma ocupação da vila pelos revoltosos — ainda que de duração muito curta —, o assalto aos correios e a rendição da GNR. Sobretudo esta é, de facto,
paradigmática. Mas não há greve, não houve «soviete» nem içar de bandeira vermelha nos Paços do Concelho.
4.º O episódio da Marinha Grande é, por outro lado, reposto quanto à autoria do seu comando: se é verdade que a CIS e o PC têm peso significativo na direcção do Sindicato Nacional dos Vidreiros, não é menos verdade que se comprova a participação empenhada da CGT e
de trabalhadores de outras correntes político-sindicais.
5.º Fica igualmente comprovado que o movimento operário insurreccional, de que expressões concretas vão ter lugar para além da Marinha Grande, se gera e desenvolve com oconcurso das duas principais correntes sindicais — a anarquista e a comunista — e com o envolvimento dos sindicalistas socialistas ( a Federação das Associações Operárias) e da corrente sindicalautónoma (COSA — Comité das Organizações Sindicais Autónomas).
6.º Fátima Patriarca descreve bem os entendimentos e desentendimentos surgidos entre estas várias correntes e clarifica melhor o seu peso respectivo. É indubitável que a CGT e a corrente sindical anarquista tiveram, neste processo, uma influência marcante. Isto não elimina o papel dos comunistas — que não pode ser esquecido ou menorizado —, mas repõe a verdade essencial: e essa é a do contributo das várias tendências sindicais (anarquista, comunista, socialista e a dos autónomos), segundo os factos que conseguiu demonstrar.
Não me parece que seja muito importante, hoje, «contar espingardas», ou seja, procurar apurar se os anarquistas foram mais decisivos do que os comunistas, ou se os socialistas ou os autónomos não tiveram significado relevante. Houve uma convergência de esforços, emergiu uma implicação de todos — mesmo que não tenha ocorrido uma unidade estratégica, organizativa, táctica, como parece evidente pela comprovação dos desencontros, pelas falhas de articulação, pelas recriminações que, «antes e depois», choveram de uma banda e de outra, em recíprocas acusações.
7.º Neste contexto, importaria retirar a conclusão de que o «18 de Janeiro» merece ser comemorado, doravante, não apenas na Marinha Grande, como tem sido tradicional, mas também em Silves, em Sines, em Almada, zonas onde a «história que se fez» deixou na tumba as ocorrências — essas, sim, muito significativas — do que ali se passou; mas onde a «históriaque hoje rompe novos véus» já permite, sem margem para dúvidas, reconhecer que o «18 de Janeiro» é ali que conquista contornos historicamente mais iluminantes. Em suma, Silves, Sines, Almada, precisam de ser «transladadas» da campa rasa em que as colocaram para o «panteão» do verdadeiro «18 de Janeiro».
http://www.ics.ul.pt/publicacoes/analisesocial/recensoes/rec162/henriquerodrigues.pdf

2.1.08

Dia 5 no Clube